sexta-feira, 8 de agosto de 2025

João Pedro


Pessoas estranhas ao portão.

Silêncio nas esquinas esquecidas.

O frio se derrama no coração.

Os olhos se encontram; despedida.


A força desigual se manifesta.

Os sonhos compreendem o seu fim.

O inimigo tem tamanha pressa.

Oh, Deus, por que, por que assim?


O abraço interrompido duramente,

eu juro que tento, mas eu choro.

E quando seu pavor vira silêncio


entendo que o momento é doloroso.

Te amo e como não seria assim?

Te encontro, onde for, adeus, sim.